top of page

RE2 - REvolução REIndustrial

  • joaquimalmeidaemail
  • 30 de mar. de 2016
  • 3 min de leitura

O chavão que o mundo está em constante mudança, nunca foi tão verdadeira como nesta época que trabalha à velocidade da luz e aonde a partilha do conhecimento está no seu auge. E como cada vez mais o conhecimento é poder, temos uma oportunidade de aproveitar a revolução dos bytes para mudar as condições de reindustrializar Portugal e seguir um caminho sustentado de crescimento e criação de riqueza.

O tempo em que o desenvolvimento estava ligado à industria pesada passou. Hoje em dia com os avanços da nanotecnologia, com os avanços da robótica e da necessidade de incorporação de sistemas de quase intelegência artificial, em todos os aspectos de desenvolvimento industrial, o paradigma do poder industrial mudou criando oportunidades unicas para países fortemente educados na engenharia e com capacidade de inovação e iniciativa empresarial.

Portugal tem nas suas gentes o gosto pelo risco e pela descoberta de novos mundos, com uma capacidade quase inigualavel de misturar culturas diferentes e estabelecer incriveis redes de contactos e partilhas de conhecimento.

Então o que falta para REINDUSTRIALIZARMOS o nosso país?

Penso que faz falta a multiplicação em massa de uma atitude de iniciativa e de assunção de que neste mundo global, somos tão capazes como os Americanos, Japoneses, Alemães, Indianos e Chineses, em desenvolver industrias e negocios globais. Igualmente precisamos de ter um tecido empresarial voltado para produção, capaz de suportar as novas ideias e as novas tecnologias. A Revolução Reindustrial tambem precisa de Engenheiros com mais conhecimentos de economia, medição de risco e ambiciosos.

É aí que a ENGENHARIA terá de ter o seu maior papel actualmente. Depois de tres décadas de industria de construção como líder da engenharia, temos de requalificar e reorganizar o nosso focus. Temos de ter a capacidade de criar, inovar, suportar, solucionar, rentabilizar e convencer um mercado global que o nosso produto é um produto avançado e de excelencia. Nem os investidores, nem os politicos podem ser a origem desta atitude. Os investidores e os políticos podem facilitar, ajudar, promover, fazer crescer, mas não são a origem.

Está nas mãos da ENGENHARIA ser o motor desta mudança. Ser a origem da REVOLUÇÂO REINDUSTRIAL.

A REvolução REIndustrial é por exemplo ter uma impressora 3D que "constroi" uma casa em 3 dias ou uma outra que fabrica todas as peças para um automovel personalizado em 1 semana.

É realmente um novo mundo que se advinha, em que a nanotecnologia, a biotecnologia, e todas as outras facetas das inumera engenharias, que abrem campos imensos para o desenvolvimento de industrias que agora mais facilmente podem ser desde unipessoais, multipessoais ou mesmo multiempresas agregadas por projectos, por interesses ou mesmo por empatias.

Diversas empresas Portuguesas têm mostrado que isto é verdade. O AICEP e o orgulho nacional tem sabido divulgar parte destes exemplos.

O que faz falta que num país com fracos recursos financeiros e um déficite de capacidade de risco, para que haja uma mudança em massa e para termos mais empresas industriais?

Continuar a apostar na Engenharia, na formação multi areas, aonde diferentes areas das tradicionais engenharias se aglutinam para desenvolver produtos inovadores e competitivos no mercado global.

A incorporação de uma das engenharias portuguesas aplamente reconhecida mundialmente, a da engenharia informática, em muitos dos possiveis desenvolvimentos de outras engenharias, pode ser um factor de diferenciação e competitividade nes mundo global.

Sendo um dos países mais industrializados do mundo, a Alemanha faz a sua Revolução ReIndustrial recrutando os Engenheiros Portugueses. Este reconhecimento da nossa Engenharia é sem duvida um orgulho, mas tem sido menosprezado a necessidade de criar uma estratégia concertada entre o nosso país, os nossos engenheiros (representados pela Ordem dos Engenheiros), e a Alemanha, no desenvolvimento de uma situação win-win que possa ser esta tambem um motor da Revolução Reindistrial de Portugal.

A refletir, como queremos fazer a nossa Revolução Reindustrial.

Joaquim de Almeida

Candidato a Vice Presidente


 
 
 

Comments


Posts Recentes
Arquivo
bottom of page